A grande questão que levanta não é de saber se a globalização é ou não benéfica para o mundo como um todo, mas sim a da equidade na distribuição dos seus benefícios entre os países e entre os indivíduos. É aí que se põe a maior parte dos problemas éticos.
É evidente que os benefícios da globalização não chegam a todos os países e dentro de cada país os ganhos não acorrem igualmente a todos os indivíduos. Isto é, os benefícios distribuem-se de modo assimétrico.
Os países com melhor dotação de factores, principalmente em matéria de recursos humanos e tecnologias de informação e comunicação, que são afinal os países ricos, colhem mais facilmente os benefícios.
No entanto, não é verdadeira a afirmação de que os benefícios da globalização têm ocorrido apenas nos países industrializados.
António José
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Agradeciamos que ao realizar um comentàrio se identificasse e respondesse com a màxima seriedade.